domingo, 13 de setembro de 2009

O dia em que eu "MORRI"


As pessoas morrem, mas ninguém retorna para contar o ocorrido. Não retornei da morte, mas narrarei o causo de minha nota de falecimento. Obviamente não como o tão famoso “defunto autor”, que escreveu sua auto-biografia pelo cabo.

O fato é que houve um dia em que eu morri, pessoas choraram, outras se assustaram, e eu fiquei surpresa. Afinal não é todo dia que se morre, e se isto acontece é necessário que sejamos os primeiros comunicados.

Como disse Guimarães em discurso após recolher os louros de sua carreira de escritor “A morte é a maior prova de que se esteve vivo”. Fato que comprovei de forma extremamente peculiar.

As vezes ouvimos dizer que pessoas são mortas por algum engano criminoso. No meu caso também foi um engano, mas acima de tudo foi um crime literal.

Eu morri, e recebi uma ligação me avisando disso, depois vi uma nota em um site, cujo endereço preservarei por ética. Enganos.

Um engano infeliz, que me custou ter que provar a minha vida... Agora porém, acho graça da morte... Acho graça da vida.

Plagio
Fiz uma nota para o site em que trabalho, havia morrido uma pessoa com gripe suína. Seria a primeira morte pela doença no município. Imagina... Bombo.

Então um outro site "colheu" a informação de maneira errada no site em que eu trabalho, e o tal (Ctrl C/ Ctrl V), resultou em uma situação desastrosa. A minha morte!
No meu orkut já tinha uma galera de luto. Ainda bem que meu pai não atua nesse lance internético.

Depois da minha editora mandar um email bem mal criado, eles consertaram o ledo engano. Mas como ela diz: “Inferno! Informação só vai, não volta”. E eu já havia morrido .