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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Salve-se na dieta do cálcio

Fácil ser herói quando o mundo não corre perigo
Abalo sísmico só dá uma jogadinha de lado nos pólos
Diferente da gente,
o mundo continua girando, girando;
enquanto a gente da voltas para contornar as coisas

É bom dá jeito no efeito estufa,
Não desperdiçar coisas: água, energia, inteligência;
nem meu tempo e dinheiro com tanta fantasia de que o mundo vai acabar.
Foi o tempo que El ninho era notícia

Tudo é tão comércio de cálcio.
Coma isso! Passou no noticiário;
supra os mil e quinhentos gramas necessários.
Não coma aquilo e adicione gergelim nas refeições.
São tostões de saúde!
Isso não é real para o trabalhador assalariado; são reais

Não fume, não beba.
Que se foda, não foda!
Carne magra, grelhada com salada é altamente digestivo.
Péssima hora para uma donzela loira a perigo.

Tanta coisa faz mal, respirar faz mal...
Viver mata inclusive,
e morrer é normal eventualmente
Estranho é Niemayer com 102 anos liderando um grupo comunista
Ferreira Goulart discutindo política no “Roda Viva”, e a dona Benedita com 110 anos fazendo ponto cruz e degustando joelhinho de porco.

Engraçado...
Existe gente que não devia morrer
e gente que não podia ter a chance nem de cruzar o óvulo,
mas não dá para brincar de Deus.

“Esse mundo está perdido”, palavras do meu avô
E foi a gente que perdeu!
Tanta sustentabilidade não salva ninguém de tsunami
Deixa o mundo derramar, está fazendo a parte dele
A pena única é que nenhuma dieta salva o homem de si mesmo

Não é tão fácil salvar uma donzela em perigo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nas prateleiras

As coisas deviam ser todas de conveniência 24h
Já pensou comprar sacos e sacos de bom senso ?
Contra senso seria pedir meia dúzia de desculpas
Mas encontrar nas prateleiras pacotes de coerência seria incrível
Bom seria encomendar compreensão e bondade
É engraçado!

Que tal vender amor em farmácia?!
Iria comprar comprimidos de beijos de canto de orelha
cartelas de pés que roçam um no outro
cápsulas de cheiros e suspiros
doses de palavras bandidas e beijos roubados
centenas de efervescentes de abraços e amassos
e injeção contra a saudade e fins indesejáveis
Aí pediriam receita e passariam um antipocondríaco
Pílulas de carinho não fazem mal a ninguém
É engraçado

Por que não encontrar gentileza por atacado?!
Já pensou dar de cara com respeito no balcão?!
Bons modos poderiam ser distribuídos a um bom preço em supermercados
Difícil seria pagar imposto sobre as verdades
E pedir nota de lealdade
Encontrar sinceridade pronta para consumo seria o ideal
Quem sabe sorrisos na promoção...

Enquanto nada disso está na vitrine é bom dar uma limpada no espelho...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Coquetel Molotov

Definitivamente quando o dia é pra ser ruim ele não dá aviso, e acontece cada coisa que se você acha que não pode ficar pior é por mera falta de imaginação. Cópia daquelas comédias: como se não bastasse o cara estar ferrado, vem um carro e joga lama por cima. Pois bem... É o que aconteceu comigo. Coquetel Molotov. Isso parece marca de vodka. Me dá uma dose...

Decidi rir pra tirar proveito e não me entregar a uma possível e eventual tristeza, correndo o risco de me tornar amarga. Ah! Isso eu não faria comigo, não de novo, nem nunca mais, muito menos para sempre. Notícia ruim vem por SMS e email. Mas isso não é um sinal é tecnologia.

O caso é que logo pela manhã [5h45], vou ao meu banho rotineiro de acorda logo porque o dia está prestes a acontecer. Um friozinho tão convidativo aos edredons, lençóis e travesseiros... Enfrentei bravamente a preguiça e segui forte e honrosa para o chuveiro. Abri o registro, a água desceu à vapor, me joguei de cabeça. Quando começava a gostar daquilo, caiu o fusível e simplesmente fiquei no escuro e uma água gelada do mal pingando no cerebro. Pensei: que droga! Foi aí que eu deveria ter voltado para a cama, mas vendo que estava tudo ligado: TV, ferro de passar, liquidificador... Isso não seria um mau presságio.

Superei o desgosto rapidamente, apreciei a vitamina de leite de soja, abacate, banana, maçã e sem açúcar de todo santo dia, preparada carinhosamente pelo pai diabético (aquilo é horrível), mas num dava pra dizer que o dia seria ruim, porque todo dia eu sou obrigada a passar pela bebida semi-láctea se num fosse a soja. Exceto por ter encontrado um objeto não identificado, que preferi pensar que era uma casca de alguma das frutas, essa parte do dia foi tudo bem e esse certamente não seria um sinal.

E então saio pra ir trabalhar e me deparo com um cara de cueca coçando a pança e uma mulher de cabeleira loira, descabelada de toalha bem na esquina indo pro carro em despedida. Cena forte numa manhã de segunda: um sujeito de meia idade, careca, barrigudo, com zorba de vô, dessas que o “dito cujo” sai de lado, é no mínimo traumatizante. É engraçado também, sabendo que na esquina de casa, atravessando a rua fica instalada uma casa de recreação do sexo chamada “Tia Lica”, tudo dispensa comentários e esse não seria o motivo pra superstição, as pessoas transam.

Como se não bastasse, chego ao trabalho, a reunião “inquisidora” espera por mim e aos meus colegas. Toda segunda-feira a mesma coisa, cujo ensinamento é: “com as reuniões eu aprendi que se o Corinthians perde a culpa é minha!”. Sendo uma carnificina, nem pensei que a situação fosse uma amostra do que poderia vir de exclusivo para mim. Não! Não era um aviso.

Acabou a reunião, começo a trabalhar, e de repente, não mais que de repente a internet cai. Pode ser que na ocasião da pedra lascada alguém conseguia trabalhar sem internet, atualmente, no entanto, não consigo descobrir nem que dia é hoje sem o “guru” de todos os dias, horas e circunstâncias. E a internet bandida não voltou... Mas a falta da internet não chega a ser um atentado, é mais um fenômeno natural... Tipo tsunami... Não é um sinal e sim a falta dele.

E ainda não foi o pior, eu estava eu feliz, porque não tinha mais o que acontecer... Quando surge o motorista pra me buscar numa pauta (uma matéria normal, limpa de ar condicionado). O fato é que ele tava na adrenalina, uma ocorrência do nada e eu tive que ir junto... Fui...

A denúncia era a de que encontraram um corpo numa casa. Até aí tudo bem, estava me preparando para escalar um muro para conseguir a foto do suposto defunto, quando pisei num cocô fedido, e mole, e gigante! Custava olhar para o chão? Não! Eu estava empolgada demais com a altura do muro e a nostalgia do colégio.

E nem era morto, mas quase mataram uma velha de susto. Jogaram uma bomba caseira no terreno ao lado da casa da pobre. Mandaram uma nitroglicerina de garrafa cheia de pregos, judiação! Podia ser coquetel molotov, passei perto da dose!

A senhora tremia tanto... Mas a entrevista foi a melhor. Nesse interim eu já sabia que meu all Star branco estava “merdeado” a toa, eu havia subido no muro a toa e a matéria já nem era um fato conclusivo.

Eu só tava fazendo a foto das janelas quebradas, mas ouvi que era culpa da novela da época da ditadura [soube que é transmitida no SBT], que influenciava os jovens a produzirem bombas. Foi demais, e me manter séria e prestativa, foi ainda mais absurdo. Maldito Google com essa cultura terrorista impregnada em suas páginas. E meu pé fedendo. E pra descer do muro, foi estilo Capitão Boing. “Se o céu é o limite”, do chão é que eu não passo.

Eu não vou falar do meu almoço porque aí vai ser humilhante. A falta de tempo e grana me obriga a comer marmita todos os dias, e obvio que deu errado e eu não vou contar isso. Voltei a trabalhar, travando uma batalha com o dia, fazendo graça de tudo, porque é nessas horas é que é válido ser auto divertida. Inteligência emocional para as horas de crise. Molotov.

A internet caiu de novo. De repente “PI” meu celular, li uma mensagem que deu dor de barriga e com aquela marmita nem conto nada. E a internet voltou, antes não tivesse voltado. Li um email desesperado e pensei agora acabou tudo mesmo. Mas já tava tudo bem ferrado então decidi ser corajosa e ver que o dia não ia me matar. Coquetel Molotov para os fortes.

Aquela altura eu já estava me sentindo o Highlander, só faltou a música do Queen. Mas aí eu choraria. Não chego a rainha, mas sou uma lady e não choro nunca. Respirei fundo, bem fundo... Continuei o dia difícil de banho gelado, bebida azeda, homem velho pelado, reunião cretina, internet bugada, merda no sapato, tombo de muro, marmita zuada, o que seria um término por email?

Aí já era de tardezinha, o jornal todo atrasado, vamos pedir uma pizza e encher a barriga de Coca Cola! Qualquer prejuízo é lucro. Vem um esculacho do patrão, porque se não tem internet e o jornal está parado, a culpa é minha! Dei risada... Eu sabia que não devia ter saído de casa. Mas é como eu disse: um dia ruim não dá aviso. Ele só é ruim.

Se fosse em outra ocasião eu teria medo de ir pra casa, mas não, fechei minha página, peguei minha bolsa, fui pro meu reino, tomei banho, escovei os dentes, e pensei que um dia ruim dava uma boa história, porque é inacreditável, totalmente coisa de filme. Então pensei que se eu posso viver uma comédia, porque não um romance? A lógica é perigosa porque há outros segmentos no cinema, mas acho que vou arriscar.


No final, o dia valeu a pena, eu ri de todas as catástrofes... Fiz pessoas rirem também, e vi que com um pouco de fé é só um dia ruim que vai acabar assim que eu dormir. Confesso tive vontade de procurar a receita do Coquetel Molotov, mas vou ter coragem de acordar amanhã de novo e ver o que vai rolar... E eu não vou explodir!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tal qual a felicidade

Sinto que sou estranhada, gosto muito da tristeza, dessas de fundo de poço tanto quanto da felicidade... Pode parecer muito absurdo, mas é incrível o quanto se pode se sentir feliz no meio de uma choradeira "sem fim"... O “sem fim” é um drama engraçadíssimo, porque nunca se pode duvidar que aquela tristeza é infinita, porque naquele minuto de hora é... E por sorte, razão ou acaso. Somente naquele momento, episódio ou temporada, esse sentimento de semi-morte, chega a extremidade da alma intangível.

Ufah! Embora eu quisesse sem querer, nunca morri, não nessa vida. Na verdade já nasci muitas vezes, mas só daquele jeito clichê de ressurgir das piores situações de estresse, e por isso tive excelentes oportunidades de ser feliz incessantemente!


A felicidade e a tristeza são uma loucura fundida... Tenho quase certeza disso. Penso também que a felicidade está para a tristeza, tanto quanto o amor para o ódio... Não é para ser profundo, nem sistemático... É só que os extremos estão conectados quase que por um sentimento de possessão.

As vezes penso que a felicidade, é um sentimento ofensivo, provocativo, burro e alienante. Nunca gostei de pessoas felizes. Não sei se porque me sinto agredida ou porque não acredito na plenitude desse sentimento. Se é que podemos “condenar” a felicidade sob a acusação de sentimento. Se fosse pleno deveria ser simplesmente um estado de espírito, mas para mim não daria certo.

Eu preciso muito estar insatisfeita. A inquietação é que me torna feliz a maioria das vezes. Porque os únicos momentos em que me sinto feliz é quando sano algumas das minhas labutas internas. Fatalmente, imediatamente encontro outra para ser infeliz de novo. Me defendo dizendo que sou filha de Heráclito e aprendiz de Sócrates. Mas obviamente não sou nem de longe algo assim.

Pensa! Que saco seria se tudo fosse ótimo. Eu acho que se eu fosse feliz, quando acordasse e abrisse a janela teria muita preguiça... Porque sinceramente eu só vivo porque tenho um grande objetivo na minha vida: ser feliz, e se eu conseguir isso... Acabou! E aí eu vou fazer o que? Por isso, é que eu vou atropelando esse capítulo.


Primeiro eu faço isso, depois aquilo, aí eu realizo aquele sonho, depois esse, um de cada vez. Então vou sentindo os momentos devagarzinho ou rinho [cada um escolhe o mais certa forma de dizer]. Mesclando com uma decepção aqui, uma tristeza ali, uma frustração. Porque num dá para ser feliz sem ser triste, é como se lembrar sem esquecer... Não dá...

Pretendo ser triste para o resto da vida, só pra poder contemplar a emoção de chorar quando pressentir a felicidade se aproximando outra vez...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Acho que é porque vou entrar de férias

Definitivamente é incrível estar simplesmente bem, só por estar, nem um movimento novo aparente, é só uma satisfação gratuita, é só um parecer livre... Acho que é porque as férias do trabalho estão chegando... Vou ficar 30 dias sem ter a menor idéia do que fazer. Não fiz planos, porque não quero planejar isso, seria incoerente acho, programar.Sem essa vai... Se fosse planejar viajar para Minas, talvez programasse na boa. Fazer o que em Minas? Também não vou agendar tudo né?! Mas farei questão de conhecer Carlos pessoalmente, lendo os ladrilhos de Itabira.

Tem gente que acha que sentou ao lado dele perto da praia. Até faria isso naquele Rio... Mas não agora... Nem em dia algum faria questão... A não ser que fosse pra tomar um café com o Dri. Eu odeio café. Mas o Adriano teria uma idéia. Talvez não tivesse. É uma pessoa de boas conversas, textos e pitos, mas não é bom de idéias. Gostaria de conhecer a barbearia onde corta o cabelo, deve ser um local antigo, interessante e engraçado. Quase sinto o cheiro, do acento velho.

Definitivamente estou respirando profundo, com um sorriso entalado, me sinto ansiosa para dias de êxtase é como se eles estivessem quase chegando para uma visita. Estranhamente pareço querer recebê-los sem medo ou pudor dessa vez. Não que não tenha querido, mas evitei ao máximo, por ter medo de em seguida ser infeliz. Me sinto mais inteligente agora.Estranhamente saí do banho ansiosa por viver hoje, não dava pra fazer muito, já que só pude entrar na ducha as 21h e sendo uma segunda-feira, o outro dia ainda reserva algumas horas de intenso trabalho honrosamente dedicadas, então decidi não me vestir, só deitei na cama e curti o sentimento. Pensei de novo em não esperar algo...

Não aconteceu nada... Veio aquela ansiedade gostosa, um frio na barriga, e uma lagrima. Fiquei só emocionada. Seriam meus hormônios? Não estou grávida. Estaria apaixonada? Por sorte ou azar, seria a segunda vez este mês, que mal começou e já levei um fora e depois descobri que não era amada e sim a amante...

Não ele não era casado, mas de qualquer modo eu não era a “aquela” e sim a outra... Que engraçado! Depois do susto um alívio...

Estou com a pele boa, vou entrar de férias, fazer coisas que não tenho idéia. Vou viajar, ou não... Ficar em casa ou não, só vou coçar e pronto ou não. Isto até parece um plano, mas me perdôo porque foi sem querer e o que vale é a intenção. As coisas tem valido a pena. Meu desperdício é no máximo uma pontinha de medo...

Não é bem medo, mas estranheza. Estou com uma vontade mais que louca de me dar um abraço apertado. Não é Narciso, juro... Mas me sinto a coisa mais linda desse mudo... Não a pessoa, pessoas aos montes são bonitas e tenho percebido isso e me sentido cada vez mais rica por meus amigos fazerem parte dessa turma de gente sincera.


É incrível... Acho que isso tudo é porque vou entrar de férias... Vou sentir falta do trabalho. Ele me completa... Mas meu trabalho precisa das minhas férias...Acho que é porque vou entrar de férias...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Qual será a próxima gripe suína?


De repente: BuUUUuuM
Crise mundial. Um medo, desespero. E agora?
O ser humano tem esse hábito, um problema é O problema e ninguém diz Solução. De acordo com Freud um homem normal é neurótico por excelência. O próprio ser humano usa dessa neurose para criar, aumentar ou diminuir impactos.
Vamos lá. Crise mundial. Todos jogaram pedras no Bush, por conta do estrago no Afeganistão, daí foi só o cara lançar uma crise no mundo, para ninguém mais lembrar, dos pobres devotos de Alá. Impressionante.
Como esse cara se reelegeu?
Eeee... Posso pensar que ele se re-elegeria novamente; facilmente.
Enfim, uma campanha enorme... E uma pergunta: De quem será o abacaxi estrelado?
Surge um negro simpatizante do judaísmo. Achei engraçado... Da água pro vinho... Será que eles aprenderam com o erro?

Mas ainnnnnda... crise, crise, crise, crise, crise...
Puta que saco: crise!
Eeeeeeee de repente:
BuUUUuuM
Gripe suína. Um medo, desespero. E agora?
Cadê a crise mundial?
De acordo com João Luiz (meu pai), a tal gripe suína foi criada em laboratório e jogada no México para “tirar o foco”. Ainda segundo papai jogar o vírus mutante nos Chicos foi absolutamente estratégico, pois eram “dois coelhos numa só”, pois estaria expressamente proibida a emigração, destes tão amados e respeitados pelos EUA, e todos tirariam os olhos da grande águia.
Como diz o nosso letrado presidente “A crise é só uma marolinha”.
Nem a morte do rei abalou a gripe. Por que?

Vidas, muitas vidas em jogo. Mortes, muitas mortes em jogo.
Muita mídia, muito dinheiro.
Vacina...
Muita neurose.

Surpreendentemente ainda não vi nenhum, grande líder com suspeita de tal gripe. Quantas crises, quantas gripes ainda virão?
Eu gosto de Freud e gosto meu pai... Ambos tem muita loucura, mas um tanto de razão.
Penso que o mundo só muda, quando as pessoas mudam individualmente, o foco nunca pode ser a problemática.
Neste momento um
As crises estão diante de nós todos os dias, e adiá-las ou subtraí-las não resolve. O medo não resolve. O sofrimento não resolve.
O que resolve é continuar, trabalhar, persistir.

A crise realmente é mundial, mas não somente pelo “coprólitos” do Bush, e sim pela conduta de cada ser humano.
A galera ainda xinga negro, bate em gay, tortura gente, briga por religião. As pessoas ainda julgam e menosprezam as outras sem nem ao menos dar oportunidade a elas. As pessoas ainda mentem, e tem sentimentos inóspitos. As pessoas não acreditam mais nelas e nas outras.
O cinema se tornou tecnologia ao em vez de boas histórias.
espirro é uma explosão.
O que será necessário acontecer agora?
Coloquem suas mascaras e apreciem o voô, que não seja francês é claro.

sábado, 18 de abril de 2009

O que vem primeiro o ovo ou a galinha?(essa é fácil)


É terrível quando se vai a um evento e a maior observação se concentra em tudo que deu errado, sou adepta da propaganda da coca cola, “meu copo é sempre meio cheio”, e tem outra frase que se enquadra perfeitamente, essa de Chico: “um copo vazio esta sempre cheio de ar”, mas eu tenho que falar porque me revoltou.
Um certo evento começaria as 20:30, me enrolei, embacei, passei blush, discuti a relação, ou seja: um completo stress, um descontrole, um ‘tá tudo bem, ‘tá tudo certo e uma borrifada de perfume, 21:10 saí de casa, 21:20 obviamente receosa, pois é de extrema falta de educação chegar atrasada nesse tipo de convenção, na verdade em lugar algum é de bom tom, mas brasileiro já mede seu tempo com o atraso, o que é feio, muito feio. Então eu mesmo envergonhada, mas nem tanto, porque a cara de pau foi maior, eu fui, cheguei...
Havia uma mesa muito grande no palco do anfiteatro, nesta estavam sentados umas seis pessoas, fora o convidado para ministrar a palestra, (me desculpe se eu não tinha dito ainda que se tratava de uma palestra) eis que todas aquelas pessoas foram ao microfone e falaram, falaram, falaram, falaram, (isto eu sei porque me foi relatado) é isso mesmo e falaram, falaram. Como já dito por falta de educação ou sorte eu cheguei atrasada e só ouvi o ultimo que iniciou da seguinte forma: “Desejo ser breve, pois sei que vocês não estão aqui para me ouvir” (demagogias a parte, o plural só existe porque eu achei bacana escrever assim), eu odeio quando iniciam dessa forma porque se o cara quer ser breve, já corta essa frase, ele economiza letras, tempo e suspiros e é impressionante porque geralmente esse é o que mais fala.
Solenidades, solenidades. Eu sei que são necessárias pois um evento como este necessita de patrocínio e existe toda uma burocracia por trás, mas cidade pequena e em ascensão é um problema porque todo mundo quer usar a situação para auto promoção e o que seria uma palestra acaba num comício (muito provinciano) e quem passa o carão é o convidado que só conseguiu começar a falar as 21:50h. Com 10 minutos de palestra as pessoas começaram a se levantar, não por falta de educação ou desinteresse, mas pela impossibilidade devido o avanço do horário.
A frase que mais me marcou foi: “_Bom devido ao horário vou ter que dar um salto neste assunto”, isto foi dito repetidas vezes e não a toa. É necessário prestar atenção, uma referência jornalística sai lá do programa dele com muita boa vontade, e acaba contando suas experiências para meia dúzia de gatos pingados bocejantes, não pelo conteúdo ou a forma de expor a palestra, na verdade o convidado se mostrou muito dinâmico, mas o horário não permitiu algo diferente, dado início as solenidades a casa estava cheia e acredito que todos ansiavam pelo convidado, mas uma falta de organização e bom senso estragou todo um trabalho.
Então fiquei pensando... Talvez o mal habito das pessoas chegarem atrasadas aos eventos se deva a isso, porque de verdade ninguém quer ficar ouvindo: bla, bla, bla e bajulações, porém, será que fizeram as solenidades justamente para aguardar as pessoas chegarem? Não sei, mas tudo isso é muito chato e num da pra ter uma moral da estória, mas como eu disse inicialmente sou positiva e enxergo as coisas boas nas coisas ruins, se aquele monte de gente não tivesse falado tanto eu teria perdido uma excelente palestra. Eu , minoria, acho que o lance da coca cola nem rolou neste caso.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Emília, Emília...


cansado de tanto método, meta,
metodologia.
De tantas formas, formalidades, formatos.
ORGIA.
De tantos conceitos, preceitos.

Quem foi que disse primeiro? O correto. O reto.
Se fosse pra ser certo, EXCETO não existiria.

Método, metodologia, mandamento, prescrição.
PA-TI-FA-RIA.

Regras, regrado, regados
A ordem, ordenados.
Apunhalados pela demagogia.

NÃO SOU CORRETO.

Não sou concreto. Não sou discreto. Sou distraído. Abstrato, a
bstraído.


IMPERFEITO.
No meu pleno dever da imperfeição.

Norma, normalidades, atividades
Prescritas.
NÃO!
Gramática? pragmática
ILUSÃO.

Sábia Emília e seus besouros...