domingo, 2 de janeiro de 2011

Um texto ruim

Existem uns textos péssimos por aí do que se aprendeu com a vida...
Apesar de ruins sempre dizem algo da gente, daí pensei nas minhas noites bandidas, em que o sono roubado pela embriaguez, me levou à esferas de auto-compreenção.
Por céus, vi que foram muitas coisas, mas nunca o suficiente. O que eu quero dizer é que tenho muito à aprender e que ainda tenho que beber um pouco mais.
Todo mundo é mais legal com vodka... Sei lá

Vejo muito lucro nisso...
Saquei que ainda não tinha nenhum CD da Cyndi Louper no computador. Achei pecado, já que havia aprendido com minha mãe que a garota antiga tem um pouco mais a dizer além do pop. Então percebi que ter conhecimento não significa muito, quando os detalhes notáveis de qualquer situação não são vivenciados.

Essa fruição leva-me a crer que, às vezes ter um bom português não faz muita diferença (na verdade tive a ajuda de Humberto) pra ver isso.
Aprendi que nas coisas fúteis contém as maiores filosofias, sei lá: quando se pinta as unhas, a primeira camada tem que ser bem feita, se não enche de bolhas e o resto todo fica ruim. É aquele lance de anúncio: precisa-se de bases sólidas.

Acho que aquela linha grega da mitologia é a mais certa, a vida intensa, a vida insana. Todos podem ter: “la vida loca”, mas as consequências vem à rodo. Todo mundo é afetado por pragas, quando alguém faz algo errado. Sei lá a Grécia era muito pequena pra um mundo tão complexo. Ou muito grande para um mundo tão medíocre.
Penso que o mundo de todo mundo é dicotômico? Grande, pequeno ou sincrônico, diacrônico. Em quantas dimensões a gente num se acha até se perder de novo? Perfeito pra você Heráclito. Pra consertar: eis que surge o desconserto. Me remete a filosofia do filho preguiçoso: pra que arrumar a cama de noite se vai dormir de novo?

Não sei, eu não arrumo!
É talvez seja a hora de arrumar a casa... E mais um texto ruim foi deixado para a posteridade...

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